Artigos Ténicos  sobre Warbird´s

Pouso em Porta-Aviões
Olá
Bom esta pagina tem o intuito de ajudar aqueles que tem dificuldades em efetuar pousos em porta-aviões, como o que ocorre no Simulador On-line Warbird´s.  Quantas vezes você ja efetuou alguma missão apartir do CV ( porta-aviões ) e fez tudo certo, atingiu seus alvos , ajudou na captura de algum field( aeroporto ) e quando estava com combustivel baixo teve que retornar para o CV, pois não havia nenhum field aliado por perto.  E o pior na hora H , naquela bendita hora de pousar no CV você ou explode batendo violentamente no Deck, ou entra deck inferior a dentro, ou até mesmo não consegue enganchar o cabo e sai correndo no deck e cai no mar!

Terrivel não é ? ou até mesmo frustrante ! Pior ainda se estiver na SM ( denominação dada a hora em que um determinado grupo cumpri suas missões sendo todos ou grande maioria do mesmo esquadrão), onde todos que estiverem por perto, estarão de olho nos pousos esperando sua vez de descer...  Mas justo no final de uma otima missão, você poe tudo a perder em um pouso desastrado.

Bom , pense no seguinte, nem tudo está perdido , pois todos cometem erros, até mesmo os mais treinados podem errar, o problema é diagnosticar onde foi o erro... Isto é o pior de tudo, pois os pousos são muito rapidos. Vamos pensar no seguinte para começar a ter uma noção do que é pousar em um CV, é necessário conhecer o que é um CV.

Abaixo esta uma foto do nosso objetivo de estudo, o que é  e como usar determinados aviões nele serão discutidos um a um , assim teremos uma pequena noção do que é este mundo Warbirdiano nos mares.

O CV em questão é da classe Hornet/Yorktown/Enterprise , delocam 33.000 t , tem 260m de comprimento e navegam a 33 nós ( o que equivale mais ou menos a 61 km/h ) e tem a capacidade para 80 aviões.

Agora o que o piloto naval virtual precisa saber,  reparem na foto abaixo do lado direito, que é a Popa do navio, é onde se encontram as 4 "cordas" de parada, são aqueles 4 riscos negros, é ali que o gancho de parada deve se prender e fazer com que o avião "pare" no deck.

Caso o cabo não se prenda, o piloto naval virtual devera acelerar com potência plena mais a potência de emergência caso o avião escolhido o tenha, e tentar ganhar altura, pois caso contrario não tera velocidade suficiente para decolar e tentar novamente, ou seja vai levar um banho daqueles, e o pior na frente de uma grande plateia .

Ah ! ja sei vai dizer que é facil nê ? Bom os caras das fotos ai em baixo tambem achavam que era moleza nê ?  errado ! como disse antes , até os mais treinados erram, mas isto não é motivo para se sentir na falta de obrigação de "acertar" o pouso.

Nem todo pouso pode se dizer ser macio, ainda mais em um CV, navegando  a 33 nós ( 61 km/h ) , ai devemos aplicar pequenas leis de fisica, uma delas é a velocidade final do objeto, o que é isto ?  um bom pouso normalmente é aquele que se sai inteiro do avião, e se possivel o avião tambem : - ) , uma boa aproximação final no deck é um fator predominante nesta situação.

Caso você venha com uma aproximação ruin, uma velocidade muito alta, sabendo que o CV esta a 60 km/h e você a 160 km/h , a velocidade real do deck em relação a você sera de apenas a 100km/h não é ?  mas não se esqueça que esta descendo e vai ter que atingir o deck com uma certa força , para que este toque o faça perder energia, mas deve evitar ao máximo que o avião pule para o alto novamente, e tambem tera que ter cautela para que o toque no deck seja dentro do suportavel pela estrutura do avião, como pode notar ai ao lado, este WildCat teve a calda partida, em virtude de excesso de velocidade no toque, que eventualmente poderia ser associada a alguma avaria de combate, resultado final, perda do avião.

Na hipotese de estar avariado, a atenção na hora da aproximação deve estar a 110% , pois caso o motor não responda com potência necessaria e você entrar em Stall ( perda de sustentação, geralmente acontece na hora errada ) provalvelmente vai ter problemas serios no toque com o deck.
Se entrar muito rapido ou muito devagar podera bater com a helice do motor no chão, e caso o gancho não agarre um dos 4 cabos,  tera apenas duas alternativas.
  • A 1º e aplicar os freios e esperar que dê certo, ou pilone sem capotar, mas normalmente não da certo.
  • A 2º e recolher o trem de pouso e rezar para o avião parar antes do final do deck.
Uma outra coisa que pode ocorrer na hora do pouso, e o toque ser muito brusco e fazer com que o avião pule sobre os cabos de parada, neste caso não há outra solução , acelere e suba novamente, mas cuidado, se estiver em uma arena historica e o pessoal setar colisões com outros aviões pode ocorrer como na foto ao lado.

Onde o WildCat não enganchou  e ao correr pelo deck tentando decolar atingiu outro WildCat estacionado no final do Deck , indo em direção a agua, se conseguir controlar o avião tente um didcht ( pouso forçado ) ou será um crash na certa.

Mas em um toque muito forte seguido de um pulo, pode ocorrer mais do que o avião saltar os cabos de parada, você tambem pode perder o controle da direção e partir para cima da super-estrutura do CV, por isto total atenção é vital, corrija a direção com os pedais ( leme ) de modo rapido, e procure não tocar em nada, pois caso aconteça, será um desastre na certa, como este ao lado, onde um HellDiver perde a direção.

Neste caso ele não chegou a pular os cabos, mas  perdeu  a direção devido a um toque  muito brusco com o deck, vindo a ginar na direção da super estrutura, como pode-se perceber, a asa ja esta condenada, ele atingira a estrutura, rodará e provavelmente se enrroscará nos cabos de parada, afetando com isto as operações de pouso dos outros aviões que atraz dele provavelmente viram.

Agora que ja sabemos que o pouso em um porta-aviões tem seus riscos, e estes podem ser multiplicados por 1.000 , dependendo da atenção e experiência do piloto naval virtual, iremos discutir um a um os aviões disponiveis no Warbird´s para operações navais.

Agora precisamos determinar algumas coisas importantes, uma delas e a altura padrão para a aproximação, que tentaremos manter sempre o inicio da aproximação a 500m d´agua, ela sempre ocorrera na seguinte forma.

Iniciaremos a aproximação a uma altura de 500m e sempre no sentido inverso da rota do CV, este deve estar sempre visivel e a sua esquerda, para alguns vai soar estranho, mas é um procedimento de segurança, onde o avião se aproxima para o pouso em uma leve curva para a esquerda, chamaremos isto de "Perna do Vento" ,  iremos nos aproximar fazendo este circuito de pouso, e a descida final em um angulo de 20 a 25º em relação ao deck, este chamaremos de "Rampa de Pouso".

Agora que ja sabemos como sera o procedimento vamos discutir avião por avião:


 
Espero que este texto longo e cansativo tenha ajudado a ter uma melhor noção do uso de aviões baseados em porta-aviões, pelo menos como pousa-los inteiros : - ).

Sei que alguns vão indagar, mas todos os pouso foram feitos com flaps e motor e se o avião estiver avariado sem flaps ou sem motor. Bom se estiver sem flaps use uma distancia maior para efetuar as aproximações, corte o motor mais cedo e mantenha o nariz erguido mais tempo afim de baixar a velocidade de pouso.

Mas se as avarias são realmente seria a melhor saida seria um dicht no lado do CV, isto evitaria que você fosse capturado pelos inimigos e perde-se seus pontos da sortie, mas tera os pontos de seu avião descontados no final com uma perda completa. Como diz o ditado tudo tem seu preço.


 
 
 
  Texto : Ricardo "Feroz"-Esquadrão Najack/Thor

 
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