Relatos históricos:




Caças em ação !


Relatos dos pilotos germânicos que enfrentaram os Liberatos americanos sobrê Ploesti :

"      Coloquei-me bem alto, por cima da cauda de um B-24 e começei a disparar...Não sei se eles responderam ao meu fogo. Tudo aconteceu muito rapido. Eder (ala) e eu voltamos a situar-nos atrás dos B-24, dois minutos mais tarde. Os Liberator começavam a dispersar-se. Um dos motores do  que eu perseguia estava fumegando, possivelmente como resultado da minha primeira passada. ao lançar-me em picado, vi Eder completar o seu segundo ataque. Acerquei-me da minha prêsa e crivei de balas a fuselagem do avião.

Neste momento, os dois B-24 voavam muito baixo, tratando desesperadamente de salvar-se, apertando-se contra o terreno. Ao tornar a atirar vi Eder fazer uma terceira passada sobre o seu alvo. Já não havia, nesta altura nenhum aparelho na minha frente. O  B-24 ficou para trás, espatifado, na terra. O bombardeiro de Eder ardia, à distantâcia de duas milhas..."

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"       Disparei o meu canhão e minhas metralhadoras e consegui atingir o bombardeiro na asa direita...Lancei-me sobre o B-24 crivando-o de balas, da popa à proa. suas metralhadoras procuravam atingir-me, porém os projéteis, embra passassem perto, não me alcançaram. Com o acelerador no fundo, fiz uma volta, inclinando-me para a direita, e olhei por sobre o meu ombro para verificar se era necessário outro ataque. Os dois tanques das asas estavam em chamas...O B-24 tratou de ganhar altura e prosseguiu voando uns 500 metros mais, antes de espatifar-se, envolto em chamas. Ninguem teve tempo de saltar. Aparentemente havia já lançado suas bombas, pois não houve explosão secundaria..."

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"       As metralhadoras disparavam em todas as direções...Escolhi um B-24 que voava a uns 150 pés do solo e o ataquei por trás. Desacelerei o meu Me-109, baixei os flaps para reduzir ainda mais a velocidade e varri o B-24 com uma descarga que o alcançou de uma asa a outra. Podia ver os projeteis traçadores, atingindo o avião, e as chamas surgirem por toda a parte. O artilheiro do teto e da cauda disparavam contra mim.  Alhinhei o meu avião para me situar a uns 70 pés de distância. Meu motor se incendiou e senti uma tremenda vibração. Arrastado pela velocidade deslizei por baixo e pelo lado esquerdo do B-24, que estava já fora de controle. O artilheiro do teto e da cauda  atiravam em mim com toda furia, e eu sem poder dominar o meu avião...Restava-me só um segundo para decidir o que fazer. a melhor possibilidade me pareceu deixar-me expulsar do avião quando este bate-se no solo. Livrei-me das correias, e abri o teto da cabine...Não recordo o momento do impacto. quando recuperei a consciência, encontrei-me sentado no solo, com meu uniforme destroçado e as pernas feridas. Perto, ardia os dois aviões, o B-24 e o meu avião..."


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